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1.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 262-266, July-Sept. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131678

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Hepatopulmonary syndrome (HPS) is a complication associated with cirrhosis that may contribute to worsening exercise capacity and reduced survival after liver transplantation (LT). OBJECTIVE: To evaluate exercise capacity, complications and survival after LT in patients with cirrhosis and HPS and to compare these results with the results of patients with cirrhosis without HPS. METHODS: A prospective cohort study, consisting initially of 178 patients, of whom 90 underwent LT (42 with HPS and 48 without HPS). A previous evaluation consisted of the six-minute walk test (6MWT), an exercise test and manovacuometry. Those who underwent LT were evaluated for the mechanical ventilation time (MV), noninvasive ventilation (NIV) use, and survival two years after the procedure. In the statistical analysis, we used the Kolmogorov-Smirnov test, Student's t-test, the linear association square test, and the Kaplan-Meier survival curve. The data were analyzed with the SPSS 16.00 program and considered significant at P<0.05. RESULTS: The HPS group demonstrated a lower peak of oxygen consumption (VO2peak) (14.2±2.3 vs 17.6±2.6) P<0.001 and a shorter distance walked on the 6MWT (340.8±50.9 vs 416.5±91.4) P<0.001 before LT compared with the non-HPS group. The transplanted patients with HPS remained longer hours in MV (19.5±4.3 vs 12.5±3.3) P=0.02, required more NIV (12 vs 2) P=0.01, and had lower survival two years after the procedure (P=0.01) compared with the transplanted patients without HPS. CONCLUSION: Patients with HPS had worse exercise capacity before LT, more complications and shorter survival after this procedure than patients without HPS.


RESUMO CONTEXTO: A síndrome hepatopulmonar (SHP) é uma complicação associada à cirrose que pode contribuir para piora da capacidade de exercício e menor sobrevida após o transplante hepático (TxH). OBJETIVO: Avaliar a capacidade de exercício, as complicações e a sobrevida após TxH em cirróticos com SHP e comparar com os resultados de cirróticos sem esse diagnóstico. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, composto inicialmente por 178 pacientes, dos quais 90 foram submetidos ao TxH (42 com SHP e 48 sem SHP). Foi realizada uma avaliação prévia composta pelo teste de caminhada dos seis minutos (TC6M), teste ergométrico e manovacuometria. Os submetidos ao TxH tiveram avaliados o tempo de ventilação mecânica (VM), uso de ventilação não invasiva (VNI), e a sobrevida dois anos após o procedimento. Na análise estatística utilizamos os testes de Kolmogorov-Smirnov, o teste t de Student, o teste do quadrado de associação linear, a curva de sobrevida de Kaplan Meier. Os dados foram analisados no programa SPSS 16.00 sendo considerado significativo P<0,05. RESULTADOS: O grupo SHP apresentou menor pico de consumo de oxigênio (VO2pico) (14,2±2,3 vs 17,6±2,6) P<0,001, e menor distância percorrida no TC6M (340,8±50,9 vs 416,5±91,4) P<0,001 antes do TxH. Os pacientes com SHP transplantados permaneceram mais horas em VM (19,5±4,3 vs 12,5±3,3) P=0,02, necessitaram mais de VNI (12 vs 2) P=0,01, e tiveram menor sobrevida dois anos após o procedimento (P=0,01). CONCLUSÃO: Pacientes com SHP apresentaram pior capacidade de exercício antes do TxH, mais complicações e menor sobrevida após a realização desse procedimento.


Subject(s)
Humans , Liver Transplantation , Hepatopulmonary Syndrome/etiology , Liver Cirrhosis/surgery , Liver Cirrhosis/complications , Prospective Studies
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(3): 322-326, July-Sept. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-891389

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To compare mechanical ventilation time, need for non-invasive ventilation, length of intensive care unit stay, and hospital stay after liver transplant in cirrhotic patients with and with no diagnosis of hepatopulmonary syndrome. Methods This was a prospective cohort study with a convenience sample of 178 patients (92 with hepatopulmonary syndrome) who were diagnosed as alcoholic or hepatitis C virus cirrhosis. The statistical analysis included Kolmogorov-Smirnov test and Students t test. Data were analyzed using SPSS version 16.0, and p values <0.05 were considered significant. Results Out of 178 patients, 90 underwent transplant (48 with no hepatopulmonary syndrome). The Group diagnosed with Hepatopulmonary Syndrome had longer mechanical ventilation time (19.5±4.3 hours versus 12.5±3.3 hours; p=0.02), an increased need for non-invasive ventilation (12 versus 2; p=0.01), longer intensive care unit stay (6.7±2.1 days versus 4.6±1.5 days; p=0.02) and longer hospital stay (24.1±4.3 days versus 20.2±3.9 days; p=0.01). Conclusion Cirrhotic patients Group diagnosed with Hepatopulmonary Syndrome had higher mechanical ventilation time, more need of non-invasive ventilation, as well as longer intensive care unit and hospital stay.


RESUMO Objetivo Comparar tempo de ventilação mecânica, necessidade de uso de ventilação não invasiva, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e tempo de hospitalização após transplante hepático em cirróticos com e sem diagnóstico de síndrome hepatopulmonar. Métodos Estudo de coorte prospectiva com amostra de conveniência composta por 178 pacientes (92 com síndrome hepatopulmonar) com diagnóstico de cirrose por álcool ou pelo vírus da hepatite C. A análise estatística foi realizada por meio do teste Kolmogorov-Smirnov e do teste t de Student. Os dados foram analisados pelo programa SPSS versão 16.0, e valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados Dos 178 pacientes, 90 foram transplantados (48 sem síndrome hepatopulmonar). O Grupo com Síndrome Hepatopulmonar apresentou maior tempo de ventilação mecânica (19,5±4,3 horas versus 12,5±3,3 horas; p=0,02), maior necessidade de uso de ventilação não invasiva (12 versus 2; p=0,01), maior permanência na unidade de terapia intensiva (6,7±2,1 dias versus 4,6±1,5 dias; p=0,02) e maior tempo de hospitalização (24,1±4,3 dias versus 20,2±3,9 dias; p=0,01). Conclusão O Grupo com Síndrome Hepatopulmonar apresentou maiores tempo de ventilação mecânica, necessidade de uso de ventilação não invasiva, permanência na unidade de terapia intensiva e tempo de hospitalização.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Respiration, Artificial/statistics & numerical data , Liver Transplantation , Hepatopulmonary Syndrome/surgery , Length of Stay/statistics & numerical data , Liver Cirrhosis/surgery , Time Factors , Prospective Studies , Middle Aged
3.
Arq. gastroenterol ; 52(4): 325-330, Oct.-Dec. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-771928

ABSTRACT

Background - Discovery and incorporation of biomarker panels to cancer studies enabled the understanding of genetic variation and its interference in carcinogenesis at molecular level. The potential association between single nucleotide polymorphism (SNP) 309 and increased development of tumors, such as hepatocellular carcinoma, has been subject to several studies. This is the first study on this association conducted in Brazil. Methods - 62 cases of cirrhotic patients with hepatocellular carcinoma surgically treated by partial hepatectomy (HPT) or by liver transplantation (LTX) from 2000 to 2009 at Santa Casa Hospital Complex, in the city of Porto Alegre, were retrospectively analyzed. Tumor samples from surgical specimen were collected and prepared for study in paraffin blocks. Results - Overall survival was 26.7 months in the HPT group and 62.4 months in the LTX group (P <0.01). Overall tumor recurrence was 66.7% in the HPT group (10/15) and 17% in the LTX group (8/47) (X²=13.602, P <0.01). Alpha-fetoprotein levels >200ng/mL, microvascular invasion and histological grade were associated with tumor recurrence (P <0.01). Recurrence rates in each surgical group and analysis of factors associated with tumor recurrence, when stratified for each genotypic pattern, were both not statistically significant. Conclusion - G/G genotype was not associated with tumor recurrence after surgical treatment and it did not show any correlation with other prognostic factors.


Contexto - A descoberta e incorporação de painéis de biomarcadores aos estudos do câncer permitiram o conhecimento de variações genéticas e sua interferência no processo de carcinogênese. A possibilidade de associação do polimorfismo de nucleotídeo simples T309G do gene MDM2 com o aumento da formação de tumores, dentre eles o hepatocarcinoma, tem sido alvo de diversos estudos. Objetivo - Analisar a influência do polimorfismo T309G do gene MDM2 na recidiva tumoral de pacientes cirróticos com hepatocarcinoma submetidos a tratamento cirúrgico. Métodos - Foram analisados retrospectivamente pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular submetidos a tratamento cirúrgico (hepatectomia parcial ou transplante hepático) no período de 2000 a 2009, na Santa Casa Hospital Complex in Porto Alegre, South Brazil. Foram coletadas amostras de fragmentos tumorais da peça operatória (fígado explantado ou segmento hepático), as quais foram preparadas para estudo em bloco parafinado. Resultados - A sobrevida global foi de 26,7 meses para o grupo hepatectomias e 62,4 meses para o grupo transplante hepático (P <0,01), havendo 66,7% de recidiva global no grupo hepatectomias (10/15), e 17% no grupo transplante hepático (8/47) (X²=13,602, P <0.01). Níveis de AFP>200ng/mL correlacionaram-se com a recidiva tumoral em ambos os subgrupos cirúrgicos. Observou-se que 83,3% dos pacientes com recidiva também apresentaram invasão microvascular ao exame anátomo-patológico (P <0,01). Não houve significância estatística quando a recidiva neoplásica foi avaliada para os diferentes genótipos e analisada para cada subgrupo cirúrgico. A análise dos fatores prognósticos relacionados à recidiva do hepatocarcinoma, quando estratificada para cada padrão genotípico, também não se mostrou significante. Conclusão - O nosso estudo revelou que o genótipo G/G não esteve associado à recidiva tumoral após o tratamento cirúrgico, seja nas hepatectomias parciais ou transplante hepático. Além disso, a presença desse genótipo não mostrou correlação com os fatores prognósticos estudados.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Carcinoma, Hepatocellular/genetics , Liver Neoplasms/genetics , /genetics , Carcinoma, Hepatocellular/mortality , Carcinoma, Hepatocellular/surgery , Disease-Free Survival , Genetic Predisposition to Disease , Genotype , Hepatectomy , Liver Neoplasms/mortality , Liver Neoplasms/surgery , Neoplasm Recurrence, Local , Polymorphism, Single Nucleotide , Retrospective Studies , Risk Factors , Treatment Outcome
4.
Clin. biomed. res ; 34(4): 342-346, 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-834485

ABSTRACT

O processo de alocação de enxertos para transplante hepático é muito complexo em razão, principalmente, da discrepância entre o número de candidatos e o de doadores. O Model for End-Stage Liver Disease (MELD) é um escore de gravidade, desenvolvido nos Estados Unidos, que constitui um robusto preditor de sobrevida de pacientes em lista de espera para transplante hepático. Desde 2006, o Brasil adota o escore MELD para ordenar os receptores em uma fila de espera, com a política de atender antes o mais doente. Sua adoção como critério de alocação reduziu o número de óbitos em lista sem comprometer os resultados do transplante. Há situações que não são bem “atendidas” pelo MELD porque, ou a gravidade da situação clínica independe do grau da hepatopatia, ou o risco de permanecer em lista não é a morte, mas sim a doença avançar além de um ponto em que o transplante não possa ser realizado. Nesses casos, considerados “especiais”, os pacientes recebem pontuação diferenciada no escore, com o intuito de transplantá-los em tempo hábil. Há estudos com o objetivo de aperfeiçoar o MELD, mantendo sempre a objetividade e transparência do escore original.


The process of graft allocation for liver transplant is very complex, especially due to the discrepancy between the number of transplant candidates and of donors. The Model for End-Stage Liver Disease (MELD) is a severity score developed in the United States that constitutes a strong survival predictor for patients on the waiting list for liver transplantation. Since 2006, Brazil has been using the MELD score to rank transplant candidates on a waiting line, with the policy of treating the sickest first. The implementation of this score as the allocation criterion reduced the number of deaths on the waiting list without compromising transplant outcomes. However, some situations are not well “treated” by the MELD score because either the severity of the clinical situation does not depend on the degree of liver disease or the risk of remaining on the list is not death but rather disease progression to a point that makes the transplant not feasible. In these so-called “special” cases, patients are graded differently on the MELD score, with the purpose of performing their transplantation in a timely manner. Studies have been conducted aiming to improve the MELD score while keeping the objectivity and transparency of the original score.


Subject(s)
End Stage Liver Disease , Liver Transplantation , Severity of Illness Index
5.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 25(3): 87-90, maio-jun. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-502179

ABSTRACT

Raramente, pacientes apresentam concomitância de achados clínicos, bioquímicas e histológicos de hepatite auto-imune e de colangite esclerasante primária. Essa situação denomina-se síndrome de superposição, que, com freqüência, representa um desafio diagnóstico. Apresenta-se o caso de um paciente masculino de 17 anos, que consultou por icterícia e sintomas constitucionais. Apresentava elevação das aminotransferases, da gamaglobulina e auto-anticorpos circulantes, preenchendo critérios definitivos para hepatite auto-imune. A biópsia hepática demonstrou achados característicos de hepatite auto-imune, como infiltrado rico em plasmócitos, formação rosetóide de hepatócitos e hepatite de interface intensa, mas, também, alterações típicas de colangite esclerosante primária, como a fibrose concêntrica periductal do tipo "casca de cebola". A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica foi altamente sugestiva de colangite esclerosante primária. Estabelecido o diagnóstico de síndrome de superposição, rescreveram-se corticosteróides, azatioprina e ácido ursodeoxicólico. Houve excelente resposta clínica e laboratorial. Conclusão: Esta apresentação visa a alertar o gastroenterologista para tal doença, proporcionando, assim, quando de seu diagnóstico, uma proposta terapêutica mais eficaz.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Cholangitis, Sclerosing/diagnosis , Hepatitis, Autoimmune , Biopsy , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Hepatitis, Autoimmune , Hypergammaglobulinemia
6.
Arq. gastroenterol ; 42(3): 161-166, jul.-set. 2005. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-412773

ABSTRACT

RACIONAL: Pacientes infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) têm sido comumente excluídos dos programas de transplantes de fígado. Avanços recentes no tratamento e prognóstico desses pacientes sugerem que essa política deva ser reavaliada. OBJETIVO: Identificar a orientação atual dos transplantadores brasileiros em relação a transplante de fígado em pacientes infectados com HIV, assintomáticos, com doença hepática terminal. MÉTODOS: Envio de questionário estruturado, por correio eletrônico, para grupos que realizam transplante hepático e ativos no final de 2003, segundo Associação Brasileira Transplantes de Órgãos. RESULTADOS: Dos 53 grupos em atividade, identificou-se o endereço eletrônico de 30 profissionais, que atuam em 41 desses grupos. Foram recebidas 21 respostas (70%). A maioria dos profissionais (62%) informou não incluir pacientes anti-HIV reagentes em lista para transplante, fundamentalmente em razão da pequena experiência mundial. Contudo, relataram que o assunto será discutido brevemente pelo grupo. Profissionais que aceitam esses pacientes adotam, em geral, orientações sugeridas na literatura: devem preencher os critérios de inclusão que os demais pacientes com doenças hepáticas terminais, ter carga viral do HIV baixa ou negativa e contagem de CD4 >250/mm3. Informaram haver 10 pacientes anti-HIV reagentes em lista e que apenas 1 paciente foi transplantado no país. CONCLUSÃO: A maioria dos profissionais não aceita pacientes anti-HIV reagentes mesmo que assintomáticos, em lista de espera para transplante hepático. Contudo, os avanços no manejo de pacientes com HIV recomenda que essa posição seja reavaliada. Praticamente não há experiência em nosso país, com transplante hepático em pacientes anti-HIV reagentes.


Subject(s)
Adult , Child , Humans , Decision Making , HIV Infections , Liver Transplantation , Patient Selection , Waiting Lists , Attitude of Health Personnel , Brazil , Health Care Rationing , Health Care Surveys , Surveys and Questionnaires
7.
Arq. gastroenterol ; 40(4): 227-232, out.-dez. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359883

ABSTRACT

RACIONAL: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C é importante problema de saúde pública. OBJETIVOS: Analisar os resultados do tratamento combinado interferon-alfa/ribavirina e identificar fatores preditivos de resposta em pacientes adultos com hepatite crônica C de um programa público de fornecimento de medicamentos. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de registros consecutivos de 400 pacientes com hepatite crônica C tratados com interferon/ribavirina em programa estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, no período de 1999 a 2000. RESULTADOS: A distribuição entre homens e mulheres foi similar, e a média de idade foi de 46,5 ± 10,3 anos. Observou-se resposta ao final do tratamento e resposta sustentada em 49 por cento e 32 por cento dos pacientes, respectivamente. Resposta sustentada foi significativamente maior nas mulheres e em pacientes infectados com genótipos não-1, não se tendo observado diferença quando avaliada a idade e o grau de atividade e estágio histológico. CONCLUSAO: Em pacientes adultos com hepatite crônica C, a resposta ao tratamento combinado interferon-alfa/ribavirina foi observada em um terço deles. Taxas maiores de resposta foram observadas em mulheres e em pacientes infectados com genótipos não-1.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Antiviral Agents/therapeutic use , Hepacivirus , Hepatitis C, Chronic/drug therapy , Interferon-alpha/therapeutic use , Ribavirin/therapeutic use , Drug Therapy, Combination , Genotype , Hepatitis C, Chronic/genetics , Predictive Value of Tests , Retrospective Studies , Treatment Outcome
8.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 21(6): 253-257, nov.-dez. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-348021

ABSTRACT

pacientes com cirrose associada ao vírus da hepatite B (VHB), submetidos a transplante hepático, deve fazer profilaxia para evitar infecção do enxerto por esse vírus. O esquema profilático mais recomendado em todo mundo utiliza altas doses de imunoglobulina da hepatite B (HBIG) e lamivudina. Como a HBIG é um medicamento muito caro, há estudos que avaliam a eficácia de doses menores. Recentemente, O Ministério da Saúde disponibilizou 16.500UI de HBIG para cada paciente submetido a transplante hepático por doenças associadas ao VHB. No presente estudo, os autores registram sua experiência em uma série inicial de sete pacientes adultos, com cirrose pelo VHB e baixa replicação viral no momento do transplante, que fizeram profilaxia com a dose de HBIG acima especificada, administrada por via intravenosa, em um período de três semanas, em associação com 150mg/dia de lamivudina. Seis deles(86por cento) tornaram-se AgHBs negativos na primeira semana após o transplante e persistirem assim nas primeiras 12 semanas. O título médio anti-HBs foi de 703ñ25UI/I. Emm édia 12 semanas após o transplante, os títulos de anti-HBs diminuíram em todos os pacientes, sendo necessário prescrever doses de HBIG além das propostas pelo Ministério da Saúde. Esse estudo mostrou que com doses pequenas de HBIG, foi possível desenvolver títulos protetores de anti-HBs, mas somente por curto período de tempo. Sendo transitório o efeito da HBIG, é fundamental que o Ministério da Saúde forneça a medicação continuadamente e por tempo indeterminado


Subject(s)
Male , Adult , Middle Aged , Antibiotic Prophylaxis , Hepatitis B , Lamivudine , Liver Transplantation , Postoperative Period
9.
Rev. panam. salud pública ; 9(3): 161-168, mar. 2001.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-323809

ABSTRACT

The objetive of this study was to review the literature concerning laboratory tests to detect hepatitis C virus infection, which have been available since 1989. The diagnosis of hepatitis C is mainly based on serological techniques and on molecular techniques. Serological techniques to detect hepatitis C virus antibodies are the method of choice to identify past or present infection. There are two types of serological assays highly sensitive enzyme-linked immunosorbent creening assays; and more specific immunoblot techniques, which are used as supplemental or confimartory tests. With respect to molecular diagnostic techniques, there are several types of assays. One such assay detects viral RNA. It is useful for diagnosis in such situations as the early stages of infection, with immunosuppressed patients, and with persons who have a low probability of infection. Molecular assays are also recommended before traetment with interferon and ribavirin, in order to monitor response to treatment. Other assays allow determination of viral load by either target amplification (as in polymerase chain reaction) or signal amplification (as in branched-DNA). Determining the hepatitis C virus genotype is possible using either molecular techniques or serotyping. Determining viral load and genotype is useful for planning the duration of interferon and ribavirin treatment. there have been major advances in the diagnosis of hepatitis C in the past decade improvements in the sensitivity and specificity of antibody tests have provided faster, less expensive diagnoses. however, more accurate assay are still needed for such groups as immunosuppressed persons and acute hepatitis patients


Subject(s)
Serology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Immunoblotting , Hepatitis C , Polymerase Chain Reaction
10.
Rev. méd. St. Casa ; 11(18): 2000-2, jul. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-285286

ABSTRACT

A incidência dos acidentes por punção entre estudantes de Medicina, bem como suas causas e consequências reprepresentam um tema bastante controverso. Existem poucos estudos que avaliam os riscos de contaminação a que estão sujeitos os estudantes ao manipularem sanguee outros fluidos corpóreos durante seus estágios...


Subject(s)
Humans , Needlestick Injuries/prevention & control , Students, Medical , Clinical Protocols , Infectious Disease Transmission, Patient-to-Professional/prevention & control
11.
Rev. méd. St. Casa ; 9(16): 1724-34, jun. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-238281

ABSTRACT

A cirrose e suas consequências há muito intrigam o médico sobretudo pelo comprometimento multissistêmico e também porque a ciência médica ainda não desvendou boa parte dos aspectos bioquímicos e do metabolismo celular que são afetados pela disfunção hepática crônica. Embora descrita há mais de 100 anos de forma um tanto epírica, a síndrome hepatopulmonar tem sido objeto de estudo e de interesse progressivamente maiores nas últimas décadas. Suas alterações e seus achados começaram, no entanto, a ser bem definidos somente há alguns anos, embora o mecanismo bioquímico etiopatogênico persista na esfera da especulação...


Subject(s)
Humans , Hepatopulmonary Syndrome/etiology , Hypoxia/physiopathology , Liver Cirrhosis/complications , Liver Cirrhosis/microbiology
12.
Rev. méd. St. Casa ; 8(15): 1553-63, dez. 1996. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-205387

ABSTRACT

Atualmente o transplante hepático é o tratamento de escolha para muitos pacientes com insuficiência hepática aguda grave ou hepatopatia crônica, irreversível. A maioria dos pacientes adultos encaminhados para transplante tem cirrose. A cirrose alcoólica é uma das causas mais comuns de indicaçäo de transplante e a sobrevida destes pacientes, após o transplante é similar a de pacientes transplantados por outras causas. A indicaçäo de tranplante para pacientes com infecçäo viral é controversa, pelo fato de que a infeccäo costuma recorrer no enxerto. Em pacientes portadores do vírus B, o risco de recorrência depende de o paciente apresentar ou näo viremia. A história natural da infecçäo B no enxerto costuma ser muito mais agressiva que a observada habitualmente. A administraçäo de globulina imune da hepatite B pode diminuir a reinfecçäo do enxerto. O risco de recorrência da doença parece ser muito menor. Existem modelos matemáticos baseados na história natural de determinadas doenças hepáticas que poderäo ser utilizados para determinar a sua severidade e estimar a sobrevida e ser utilizados na seleçäo para e momento do transplante


Subject(s)
Humans , Liver Transplantation/methods , Liver Cirrhosis, Alcoholic/surgery
13.
Rev. AMRIGS ; 41(1): 37-40, jan.-mar. 1997. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-194041

ABSTRACT

A vacina produzida pelo Laboratório Smith-Kline Beecham Biologicals foi a primeira disponível contra a hepatite A, sendo seu uso liberado em muitos países mas ainda näo no Brasil. A formulaçäo padräo desta vacina contra o vírus A, para adultos, produzida nos EUA, contém 1.440 unidades ELISA em 1ml da soluçäo. Cerca de 100 por cento das crianças adolescentes e adultos desenvolvem níveis protetores de anti-VHA quando recebem o esquema vacinal completo, que consiste da administraçäo intramuscular de três doses (mês 0,1 e dose de reforço no 6o. ou 12o., para indivíduos ente 2 e 18 anos) e duas doses (mês 0 e dose de reforço no 6o. ou 12o. mês, para pessoas > 18 anos).Esta vacina contra a hepatite A pode ser administrada com outras e está sendo desenvolvida sua associaçäo com a vacina contra a hepatite B. Os efeitos colaterais säo irrelevantes e a proteçäo fornecida pela vacina parece ser muito duradoura. Näo está bem definido quem e quando os indivíduos devem ser vacinados mas a vacina está sendo mais utilizada por viajantes do primeiro mundo para países nos quais a endemicidade de infecçäo pelo vírus A é alta


Subject(s)
Humans , Hepatitis A/prevention & control , Viral Hepatitis Vaccines/administration & dosage
14.
Rev. AMRIGS ; 40(2): 93-9, abr.-jun. 1996. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-181834

ABSTRACT

Estudos prospectivos realizados na década passada demonstraram que a exclusäo de doadores anti-HBc positivos era associada à reduçäo na incidência de hepatite pós-transfusional näo A näo B, bem como à reduçäo da incidência de hepatite pós-transfusional B. Estudos mais recentes evidenciaram que a proporçäo de doadores anti-HBc positivos e efetivamente portadores do vírus varia de acordo com a regiäo considerada, sendo menos comum no Ocidente do que no Oriente, onde até sete por cento dos doadores portadores de anti-corpo säode fato infectantes. Tambem foi demonstrado que a viremia praticamente só ocorre nos doadores com anti-HBc de alta titulaçäo, com ou sem títulos baixos de anti HBs. Ao contrário, nos portadores de doenças hepáticas AgHBs negativos/anti-HBc positivos, com ou sem positividade do anti-HBs, a viremia oculta pelo VHB ocorre mais comumente. Atualmente, com a disponibilidade de testes sensíveis e específicos para a detecçäo do vírus C, principal agente etiológico das hepatites pós-transfusionais, discute-se a necessidade da manutençäo do anti-HBc como marcador indireto do vírus C. A impressäo predominante é de que, com esta finalidade, seria possível suprimí-lo. No entanto, como a exclusäo dos doadores anti-HBc positivos tambem diminuiu a incidência de hepatite pós- transfusional pelo vírus B, muitos pesquisadores acreditam que a exclusäo de doadores anti-HBc reagentes deverá ser mantida para a prevençäo deste tipo de hepatite. A importância do anti-HBc em identificar indivíduos com comportamento de risco parece ser irrelevante


Subject(s)
Humans , Hepatitis B Core Antigens , Blood Transfusion/adverse effects , Blood Donors , Hepatitis B/prevention & control
15.
Rev. AMRIGS ; 39(3): 237-42, jul.-set. 1995. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-194071

ABSTRACT

Em um estudo retrospectivo,foram analisados os registros de 3.121 doadores de sangue, atendidos no ano de 1993 no Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS. Setenta e sete por cento deles eram homens, 85 por cento brancos, com média de idade de 33,7 anos (DP +/-10,0). Houve maior prevalência do anti VHC em doadores näo brancos (7,4 por cento), quando comparados aos brancos (1,7 por cento) (p< 0,0001). Em todo grupo considerado, a prevalência do anti-VHC foi de 2,1 por cento, a do anti-HBc de 7,8 por cento e 6,0 por cento dos doadores tinham ALT> a 70 UI/L. Em 84,6 por cento dos doadores anti-VHC reagentes a relaçäo da densidade ótica da amostra/"cutoff" foi > a 2 e nestes a média da ALT foi 121,1 (+/-94,2) UI/L. Naqueles com relaçäo < a 2 a média da ALT foi de48,9 (+/-35,8) UI/L [p=0,02]. Quando analisados em conjunto, a sensibilidade dos marcadores indiretos (ALT igual ou superior a 70 UI/L e positividade do anti-HBc)em identificar doadores anti-VHC reagentes foi de 67,2 por cento


Subject(s)
Humans , Blood Transfusion/adverse effects , Hepatitis Antibodies/immunology , Hepatitis C/immunology
16.
Pesqui. méd. (Porto Alegre) ; 29(1): 22-4, 1995.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-181849

ABSTRACT

A alta percentagem de cronificaçäo da infecçäo pelo vvírus da hepatite C e o desenvolvimento em alguns casos, de lesöes hepáticas severas em mesmo carcinoma hepatocelular tem estimulado a procura de uma terapêutica eficaz para esta infecçäo. Atualmente o interferon é o medicamento padräo no tratamento de hepatite crônica C, mas resposta efetiva a longo prazo ocorre em apenas 10-25 por cento dos pacientes. Uma estratégia diferente poderia ser administrar o fármaco durante a infecçäo aguda para prevenir a progressäo para cronicidade. Nos poucos estudos até agora publicados avaliando o uso do interferon nestas situaçöes, os pacientes tratados tem apresentado um decréscimo mais rápido das transamínases e menor propensäo à cronicidade quando avaliados 6 e 12 meses após o término do tratamento. Em conjunto, no entanto, os resultados tem sido discretos, sendo necessários mais estudos controlados e maior período de seguimento. Em nossos dias, o uso de interferon no tratamento de pacientes com hepatite aguda C deve ser feito somente em ensaios clínicos


Subject(s)
Humans , Hepatitis C/therapy , Interferons/therapeutic use
17.
Rev. AMRIGS ; 38(4): 257-66, out.-dez. 1994. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-155207

ABSTRACT

A introducao dos testes por tecnica imunoenzimatica (ELISA) para a deteccao do anti-VHC em doadores de sangue representou um consideravel avanco na profilaxia das hepatites pos-transfusionais. No entanto, com razoavel frequencia, doadores anti-VHC reagentes e com transaminases normais nao sao portadores do VHC, enquanto que aqueles com transaminases elevadas o sao. Os ELISAs atualmente ja estao em sua terceira geracao, existindo variacoes em sua sensibilidade e especificidade. Recomenda-se que doadores anti-VHC reagentes (ELISA) sejam avaliados com testes mais especificos, como, por exemplo, o RIBA. A frequencia com que um doador anti-VHC reagente (ELISA) tem sua infeccao confirmada pelo RIBA e muito variavel. O metodo mais sensivel para identificar viremia e a reacao em cadeia da polimerase. Ha evidencias de que a grande maioria dos doadores anti-VHC reagentes (ELISA e RIBA) sao portadores de hepatopatia, de grau variavel


Subject(s)
Humans , Hepacivirus/enzymology , Hepacivirus/immunology , Blood Donors/classification , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay/classification , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay/statistics & numerical data
18.
Rev. méd. St. Casa ; 6(11): 1147-50, dez. 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-159767

ABSTRACT

A disfalgia é um dos mais específicos sintomas de doenças do trato gastrointestinal e sempre indica comprometimento de alguma ordem do esôfago. Uma história bem feita é uma ferramenta de muito auxílio na investigaçäo deste sintoma.


Subject(s)
Humans , Deglutition Disorders , Deglutition Disorders/diagnosis , Deglutition Disorders/etiology
19.
Rev. méd. St. Casa ; 6(11): 1151-5, dez. 1994. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-159768

ABSTRACT

Os autores revisam o diagnóstico diferencial das icterícias enfatizando que uma anamnese e um exame físico adequados permitem seu esclarecimento em até 70 por cento dos casos. Salientam o papel da determinaçäo das bilirrubinas, transaminases e fosfatase alcalina para orientar o clínico no provável mecanismo causador da icterícia, ao mesmo tempo que enaltecem o papel da ecografia no seu diagnóstico definitivo ou como guia do passo propedêutico a ser seguido.


Subject(s)
Humans , Jaundice/diagnosis , Diagnosis, Differential
20.
Rev. AMRIGS ; 37(4): 265-70, out.-dez. 1993.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-194028

ABSTRACT

A maioria dos pacientes que se submetem a transplante hepático por doença hepática crônica causada pelo vírus da hepatite B irá apresentar recidiva da infecçäo no enxerto. O risco é maior naqueles com evidências de replicaçäo viral antes da cirurgia. A infecçäo no fígado transplantado é responsável por maior morbidade e mortalidadade. Atualmente näo há nenhum método de eficiência comprovada capaz de impedir a infecçäo do enxerto. Alguns autores acreditam que a administraçäo de HBIG em altas doses e por um longo período de tempo pode reduzir a frequência de infecçäo em número significante de pacientes sem evidências de replicaçäo viral antes da cirurgia. O tratamento dos pacientes com infecçäo crônica pelo vírus da hepatite B pós-transplante também é problemático. Atualmente näo se recomenda o transplante hepático naqueles pacientes com infeccçäo crônica pelo vírus B e con evidências de replicaçäo viral. Por outro lado, a frequência de recidiva da infecçäo nos pacientes que säo submetidos a transplante hepático por insuficiência hepática aguda grave causada pelo vírus da hepatite B é pequena. Uma possível explicaçäo é o baixo nível de replicaçäo viral que é usualmente observado nesta situaçäo


Subject(s)
Humans , Liver Transplantation/adverse effects , Liver Transplantation/immunology , Liver Transplantation/pathology , Hepatitis B/immunology , Hepatitis B/prevention & control
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